quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

SAGITÁRIO




Sagitário, o dicionário
não chega pra te definir.
Palavras não sabem, não explicam,
o que faz o leonino sorrir.

E nem se engulo seco, ou me perco,
te vejo afastar-te de mim.
Sagitário, és toda beleza,
e me falta destreza pra te traduzir.

E no meu itinerário, falho,
há atalhos que levam a ti.
Sagitário, na vida há tristezas,
mas eu tenho certeza de que o melhor é sorrir.

Somos o confessionário
de perdão pré-pago um do outro.
E se ouvissem o que nos dizemos,
diriam que somos loucos!

Loucos? Um tanto!
Mas talvez pra santos
até sirvamos (um pouco...)

Pois em nossa humilde aprendizagem,
pouco nos importa o que sabem
os que se acham prontos, ou doutos.

Anjo caído,
estrela cadente...
E quem não se duplica?
És meu tipo de gente!

A bondade é um tipo de ímã;
és agora minha irmã,
e minha rima.

A rima não é rica
porque o moço é pobre;
mas nossa fraternidade, nobre.

Sagitário, nunca esmoreças!
Há uma doce firmeza a te conduzir.
E eu ainda muito me espalho
na constelação enorme de ti.

E, sagitário, nunca te esqueças:
embora eu não mereça,
tua casa é aqui!

Breviário: saúde e paz!
Sagitário, te amo demais!

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