Sagitário, o dicionário
não chega pra te definir.
Palavras não sabem, não explicam,
o que faz o leonino sorrir.
E nem se engulo seco, ou me perco,
te vejo afastar-te de mim.
Sagitário, és toda beleza,
e me falta destreza pra te traduzir.
E no meu itinerário, falho,
há atalhos que levam a ti.
Sagitário, na vida há tristezas,
mas eu tenho certeza de que o melhor é sorrir.
Somos o confessionário
de perdão pré-pago um do outro.
E se ouvissem o que nos dizemos,
diriam que somos loucos!
Loucos? Um tanto!
Mas talvez pra santos
até sirvamos (um pouco...)
Pois em nossa humilde aprendizagem,
pouco nos importa o que sabem
os que se acham prontos, ou doutos.
Anjo caído,
estrela cadente...
E quem não se duplica?
És meu tipo de gente!
A bondade é um tipo de ímã;
és agora minha irmã,
e minha rima.
A rima não é rica
porque o moço é pobre;
mas nossa fraternidade, nobre.
Sagitário, nunca esmoreças!
Há uma doce firmeza a te conduzir.
E eu ainda muito me espalho
na constelação enorme de ti.
E, sagitário, nunca te esqueças:
embora eu não mereça,
tua casa é aqui!
Breviário: saúde e paz!
Sagitário, te amo demais!
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