Um dia ia a moça aflita,
mexendo no seu celular.
Esperava notícias da tia,
que acabara de se operar.
E lá ia um moço afoito,
que também mexia no seu.
E, em maquinações caça-coito,
quase à moça perdeu.
Mas a modernidade smart do celular
causou uma colisão efetiva.
Felicidade vem mesmo "au hasard",
e talvez seja assim mais bonita.
"Todo mundo é moderno",
a canção já está anacrônica.
Mas o moderno está inscrito no eterno,
e o amor sempre é força biônica.
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