terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Apenas não de mim

Um dicionário de rima
Que conflitos dirima
Do in verso de mim.


Não quero mais que soar!
Vem cá soar!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

LUXO (da série "entrevistas imaginárias")

Gula?          Não.
Avareza?     Não.
Inveja?        Não.
Vaidade?    Na modalidade "soberba" não.
Preguiça?    Ah...não!
Ira?             Muito raro, e sem vendetas.

Não éramos seis.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ao Léu



Cândida alma lacrimosa
Ironia incisivo-estrepitosa
Te calha horda capitalista
T'embucha hóstia sentimentalista
Sampas, Bahias onde te divirtas
Não te perdemos, nem Cegos, de vista
Que te seja a vida longevo-indecorosa
Que te roce leve, quente, dengosa
Poeminha escolar, sem nem "nhe-nhe-nhém"
Poeminha escolar, como nos convém.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Acabados e Infinitos


Como me dói não ser diferente igual aos outros. Estou em perpétuo reajuste, porque desajustado... E a cada reajuste, justo ou não, o preço sobe... às vezes é alto demais.

Ah, se o que me vem de bendito me ficasse tanto quanto o que me vem de bem dito. Mas sou insuportável no mais das vezes. Sou insuportável por mais que meses. Quero trocar meus fantasmas da torre de marfim por corpos sem torres do mar sem fim

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Evolução:... oito!



Dizem que o medo não o perdemos na evolução.
O medo é ferramenta, é aquisição.
O medo é à serviço da conservação.


Eu queria uma evolução mais à Joãozinho 30!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Freudezói


Em "O mal-estar na civilização", Freud, a certa altura, diz da felicidade que advém a certos indivíduos ao, transformando um instinto em um impulso inibido na meta, livrarem-se do jugo a que se submetem os que dependem da resposta do objeto amoroso. Fariam isso ampliando o objeto de seu amor:

"Tais pessoas se fazem independentes da concordância do objeto, ao deslocar o peso maior de ser amado para amar; elas protegem-se da perda do objeto, ao voltar seu amor igualmente para todos os indivíduos, e não para objetos isolados(...)"

Pra quem não entendeu, e em nome de amigos que me têm molhado os mais ou menos vastos ombros conquistados à custa de alguma preguiçosa natação, e também por que sou chegado à extrapolação do poder de síntese, a aprisionantes frases feitas  e a palavras de ordem, verto:

Troque um amor confuso por amor difuso!

É um Pink-Freud-Flintstone a dizer: "Funda contra o que te afunda!"

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Da proa

Tudo me atordoa!
Pra que não lhe doa à toa
Que toada o ator entoa?


Ator doado a quê?