quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

PROGRAMA SOCIAL (Dia de jogo)

Achei que era amor,
só que o amor não se acha
mas se faz.
É um ofício de todos, 
qualquer um é capaz.

Às vezes parece difícil,
mas é livre a iniciativa,
sem corporações de ofício.

Livre iniciativa mas
sem "igualdade aos desiguais".
(O amor, se é o de um,
é o de mais!)

Não há como se amar sozinho,
é baião de pelo menos dois,
como o carinho.
É um carinho qualificado,
e pra distribuir não sai caro.

É ecologicamente correto,
é muito sustentável.
(O amor é o recurso mais renovável!)


É capital que não se apouca
nem por se gastar.
Então amor não se poupa,
"foi feitinho pra dar".

Todos amando em campo,
arquibancada, cadeira cativa.
(Não há amor se se limita!)

Mas vou interromper o fluxo,

ou o amor segue avante e se expande.
Só com o pouco que aqui tracei
já se pode começar o exame.

É exame sem provas,
mas preste atenção:
A matéria cai na vida;
aliás, despenca.
Temos que aprender a lição!


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