Para Nina, Carol e Diogo. Para nós.
Maio,
antes ainda de junho.
Não foi preciso mais tempo pro apuro,
para apurar que já estava pronta.
Pronta pro mundo e pra nos juntar.
Toda a família,
coroa de olhos sobre o berço.
Vê-se nas caras de todos
o que é um fulgurante começo.
A primeira da mãe.
A primeira do pai.
Primeira do avô
e destes tios todos.
(Daqui se entende o alvoroço!)
Deus quando abençoa
chove dádivas numa gota.
Sabia-o a que estava grávida,
sabe-o a gente toda.
Pouco comprimento.
Pouco peso.
Muito sentimento
(e eu tudo teço!).
Ponho no verso
esta linha de história.
(O padrinho é o justo
portador da memória!).
A terceira, a quarta voz,
para insistir, num cântico,
no que nos ultrapassa a nós.
Nina não perde na espera,
como não perdeu na que se cumpriu.
Não te falta um padrinho que ateste
que o tempo certo é o em que nos surgiu.
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