domingo, 4 de janeiro de 2015

VADE MECUM

Expectativas incontroláveis!
Quero tempos memoráveis,
e até acho que os mereço...

Mas as coisas nunca são puras,

sempre algo as conspurca.
E ainda algum mal eu padeço.


"Males que vêm para o bem"
servem-me à flexão,
à flexão do braço.

O esforço às vezes é físico;

não me dou tanto com isso,
mas vai ser assim, por enquanto.

Este mundo é muito encarnado,
há nele o mal incrustado,
e nem sempre ele fácil se extirpa.

Talvez já nasça com a gente e,
um dia, assim, de repente,
eclode de nossas tripas. 

Mas podemos dar-lhe combate.
Está em nós (ou em parte...)
também a reflexão.

E reflito muito comigo;
escuto o que diz o umbigo,
mesmo quando é coisa torta.

Podemos ajeitar-nos com isso.
É melhor. Eu aceito! Não brigo...
Ah!Vou por aí! Vem comigo?

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