domingo, 11 de janeiro de 2015

UM BEM BOLADO (Infantil)

Sei que não sou perfeito,
nem perfeitas minhas circunstâncias.
Mas me sinto capaz de um amor bonito,
com cores de amores de infância.

E às vezes acho que talvez nem seja
tarefa difícil de verdade.
Quem sabe podando-se as tristezas
que se acham belezas, como a vaidade.

Diminuir também um pouco
o que me lança à prisão do meu próprio aforismo.
E ouvindo-se um pouco mais o outro
dá-se um golpe no egoísmo.

E saber, como tenho dito,
que há na vida melhores perfumes;
essências que o são de fato,
sem o espalhafato do ciúme.

Não querer impor sempre ao par
a nossa própria visão;
entender sua vista de ímpar,
abolindo a competição.

Trocar essas coisas por outras,
de benfazeja efetividade.
Eu já acho um belo começo
fomentar generosidades.

O amor é a idade correta,
rende tanto essa terminação:
bondade, verdade, sinceridade;
se começarmos por elas tá bom!

Ninguém tem a receita do bolo,
mas todos aos melhores confeitos!
E ao final, menos tolos,
muda-se o mundo inteiro!

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