segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

GRITO E CORRO 2 (Inventário do não inventado)

Para alguns meus.

Oprimem-me forças e seguranças.
Me oprime o Metal,
me oprime a Luana!

Oprime-me a inteligência a  pique.
Me oprime o Adilson, 
me oprime o Caíque!

Como posso existir
em face dessa gente?!
Eu sempre perco a face
na minha vaidade latente.

E se ela cedesse força?
Se alternasse a tendência?
Dava força à segurança
e pique à inteligência.

Aí privo com os doces,
me privo um pouco daqueles.
Mas lhes sinto uma falta louca!
Quero vê-los todos os meses.

Revezá-los, ao menos,
com as doçuras benditas
com que tanto me entendo,
como a Joyce e a Corita.

Ou tomar porrada tão terna,
que talvez nem beije a lona.
Como as porradas que me davam
ou o Leo, ou Levadona.

Ana Gabriela, Milena, Carlinha.
Octávio, Carlota, Chiquinha.
Cláudia, Natascha, Jones.
Aninha, Alicinha, Milinha.
A Lorena, a Sandinha, o Diogo.
Jussara, Xoxim, a Verde
(... o meu povo!).

Gente que me dá toques
tão ao meu estilo
que pra meus ouvidos são rocks
(dessas pedras que não criam limo...).


Caralho! Tenho que desenrustir!
Logo! Antes de desistir
de ser mais livre no futuro!
Livre para estar no claro,
antes de duro no escuro.

Disse que alguns me oprimem,
mas não me exprimo bem.
Amo-os a todos com força,
a força que meu abraço tem!

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