domingo, 4 de janeiro de 2015

DE ROCHA

Mas que mulher era aquela?!
Abalou o meu underground.
Fez-se aquilo da costela?
(Was Jesus ever around?...)

Não tem lar que se sustente,
diante dessa provocação.
Nem os lares dos crentes,
que se construíram na pedra.
Não! Não se sustentam!
Nem se era a rocha eterna...

Quem se perdeu no labirinto aflito
daquelas comissuras labiais
vai querer andar pra a frente,
mas será voltado pra trás!

Cabelos sedosos, peitos suculentos,
tanta coxa, bunda... talentos!
Sofre-se pela visão,
só sofre mais o a que ela falta!
Mas é o trabalho de Deus tão evidente,
que talvez o adivinhasse a alma!

Mas como informar a alma
sem os olhos ou as mãos?
Então quem nunca as pousou naquela,
terá outra disposição.

Eu me disponho a muito!
Há muito já que o não sentia!
A escravidão dá-se pronta,
e desconhece alforrias!

Calma! Veja onde estou!
Deitado na cama e só!
Era tudo matéria de sonho!
Não eram de cabelo mas de mente
os nós!

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