quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
ARMADURA
Se a injustiça tem de ser perpetrada,
eu prefiro não encará-la,
ser irmão metralha, ou algo assim.
Se a injustiça tem de ser cometida,
eu prefiro minha vida contida,
em sua reestruturação.
Se a injustiça tem de levar-se a cabo,
eu me despeço e saio,
levado para o lado de lá.
Se a injustiça tem de dar-se,
eu prefiro libertar-me,
e ficar banido, assim.
Se a injustiça tem de cometer-se,
eu prefiro perder-me,
e ficar esquecido por aí.
Não! Esqueça esse muito que digo,
é como me inclino,
mas a coisa não pode ser essa!
É preciso outro estilo,
é preciso o arremetido,
o sem medo de combater.
Essa gente emoldurada
por armaduras douradas,
a que não apanham armadilhas.
É preciso desmantelá-las,
combatê-las,
esconjurá-las,
as bem posicionadas quadrilhas
que menoscabam o povo,
inflamam suas dores,
"garantidores" togados,
armados,eleitos.
É preciso remover essa gente,
devem ser eles os penitentes!
A estrutura é para todos nós!
Não é a Casa da Dinda,
nem a da mãe Joana,
muito nos enganam
os que pensam assim.
Eu às vezes, do meu lado,
fico fraco, só rezando.
Fico assistindo, esperando,
que outros promovam a justiça.
Até me investi do conhecimento,
mas me falta o talento,
na minha covarde preguiça
de nutri-lo, expandi-lo
(e não apenas poli-lo),
para exercer a missão.
Mas fomento os amigos,
de encorajá-los preciso,
e você precisa também!
Que façamos qualquer coisa,
que seja coisa outra,
mas não restemos "amém"!
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