terça-feira, 3 de julho de 2012
Pórtico
Inesquecível o passado, o ranço
Que mudanças? Como me avanço?
Pra que esperar a hora da morte
Tão banais quanto já fomos
Tão banais quanto dá foram
Tão banal quando já forros?
Quanto a isso serás só pó!
Se a isso te deixas, só
A pisar diligente o passo impresso
A impressão que te dou
Te confirmo
Sou confesso:
Não sei pra onde vou!
Só sei que sou
E que me gastarei
Com me tornar o que não sei
Mas é que sinto!
Mas não há tristeza
Ainda Inês morta!
Não com saber-te aí
E que te importas!
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