quinta-feira, 26 de julho de 2012

É o posto!



Faço o que posso!
A vida? Adoço!
A porta? Não forço!
Convite? Me coço!


Nada disso está mal, 
está mais pra natural.
Mas, se lembra?:
Sou humilde poço;
nada de muito alvoroço!


Nada mais conforme à ordem.
É procedimento escorreito:
não seco os dias que chovem,
nem o nascido torto endireito.


Tanto ele cuida sua rota!
Paga, poeta, o preço da aposta!


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Um comentário:

  1. não gosto de caminhos postos na marra, faria ali do lado a minha própria trilha gostosa... mudo de rota se percebo que o destino não me agrada, se a rota me levava pra onde não quero ir, nem seria mais minha...Gostei ^^

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