sexta-feira, 22 de junho de 2012

Per Nexo, Per Plexo


                                                                                     "As chances estão contra nós
                                                                                                                Mas (,) nós (,) estamos por aí
                                                                                                                A fim de sobreviver"

Censuro-me por notar o quanto me é nova (e talvez até impertinente!) esta segurança de sincero. O passo firme por entre o vulgo de que só é capaz o que sabe que tudo que importa é não importar o alheio. Salvo, quiçá, o alheio selecionado (nem sei se se pode chamar "selecionado" o que quase se impõe...). E deem-me páginas e acordes e nada poderia ser mais meu, mesmo ainda conservando o imenso poder de ser de quantos o queiram.

Vês onde a riqueza? 

Justo nisso, em tudo de que se pode dizer, como eu já disse do amor em outra parte, que não se apouca por se gastar. Dissemina! Entrega o ouro que nem por isso te falta! Disse-o uma vez à fiota (Parabéns, Junim! Obrigado, Senhor! Por mais um 22/06!) e o reafirmo. E tenho mesmo de aproveitar os estertores de junho para bem pensar as coisas do Bem, neste só meio ano a cada biênio, em que as coisas do pleito impõem ao peito, que já não ouvimos ressoar, a condição de anteparo, perdida a acústica.

E quem numa sexta à galope vai-se submeter a estas minhas disparatadas chicotadas no sentido? Devo estar-me julgando uma Clarice, liberta do enredo, sem nem um Dines que me celebre, nem talento que me acuda. Clarice por Clarice vou-me reduzir ao essencial, ali deixar-me estar só um coração que bate e mais nada (que se afoga ou vence léguas...)

Au coeur sincère! Exuberando a loucura...

E onde as flores abissais?

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