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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Liceu





                                                  As janelas quadradas... não quero nem deixo que me enquadrem, prendendo     meus olhos em um quadro tão limitado! Quero viver segundo aquilo em que acredito, quero tentar ver mais do que o quadro apresentado, mesmo que incomode alguns.


                                                                                                                                                       Para Alice
Alice!
Peraltice! 
Quem foi que te disse
Pra avançares mais que eu?
Não podes, visse!
(Não pode! Entendeu?)


Vive ainda dez anos
Confusos
Soturnos
De breu!


Minto!
Não é o que sinto!
E que bom que me omito
Quanto ao mito do que enfrentarias.

Mas deixa lá
Que já vai tarde
A "gente careta e covarde"!

Sou velho liceu de Alice
Alice "Li seu" de mim

Te cuida.
Te escuta.
Sê feliz!

A  vida, Alice
'É por um triz!'

terça-feira, 26 de junho de 2012

Paisagem







Para Paula


Eu  moro aqui
E depois tem a cidade
Eu moro aqui e
Depois dessa idade
Vem
Sem alarde
A hora de dar-se ao tempo.


Com tudo!
Com o tempo que tiveste
E a sorte em que te moveste!


Com isso e contudo lesto
Percebeste que a vida
É esta e sempre outra?


Que perecer não é pra findar
E sim para ser?
E que não há
Anunciado
Fim?


Sabe-o a fim
De tecer o melhor conjunto!
Sabe-nos juntos
E que a sorte sabe sorrir!

domingo, 17 de junho de 2012

Just for the sake of it



                                                                                                                Com Jussara Machado

Confesso-me sem vergonha:
Já usei alguma droga:
Álcool, pouca maconha

Mas tabaco não suporto!
Acho estupidez medonha!

Quem fuma?!
Fede e nem sonha!






-Pobres fumantes!
-Pobres de nós; seus circunstantes!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Freudezói


Em "O mal-estar na civilização", Freud, a certa altura, diz da felicidade que advém a certos indivíduos ao, transformando um instinto em um impulso inibido na meta, livrarem-se do jugo a que se submetem os que dependem da resposta do objeto amoroso. Fariam isso ampliando o objeto de seu amor:

"Tais pessoas se fazem independentes da concordância do objeto, ao deslocar o peso maior de ser amado para amar; elas protegem-se da perda do objeto, ao voltar seu amor igualmente para todos os indivíduos, e não para objetos isolados(...)"

Pra quem não entendeu, e em nome de amigos que me têm molhado os mais ou menos vastos ombros conquistados à custa de alguma preguiçosa natação, e também por que sou chegado à extrapolação do poder de síntese, a aprisionantes frases feitas  e a palavras de ordem, verto:

Troque um amor confuso por amor difuso!

É um Pink-Freud-Flintstone a dizer: "Funda contra o que te afunda!"