domingo, 8 de janeiro de 2012

Freudezói


Em "O mal-estar na civilização", Freud, a certa altura, diz da felicidade que advém a certos indivíduos ao, transformando um instinto em um impulso inibido na meta, livrarem-se do jugo a que se submetem os que dependem da resposta do objeto amoroso. Fariam isso ampliando o objeto de seu amor:

"Tais pessoas se fazem independentes da concordância do objeto, ao deslocar o peso maior de ser amado para amar; elas protegem-se da perda do objeto, ao voltar seu amor igualmente para todos os indivíduos, e não para objetos isolados(...)"

Pra quem não entendeu, e em nome de amigos que me têm molhado os mais ou menos vastos ombros conquistados à custa de alguma preguiçosa natação, e também por que sou chegado à extrapolação do poder de síntese, a aprisionantes frases feitas  e a palavras de ordem, verto:

Troque um amor confuso por amor difuso!

É um Pink-Freud-Flintstone a dizer: "Funda contra o que te afunda!"

6 comentários:

  1. Humm.. será algo do tipo "amor incondicional"?

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  2. Li "O mal-estar da civilização" na pós... É bom! Mas gostei mesmo foi do "em nome de amigos que me têm molhado os mais ou menos vastos ombros conquistados à custa de alguma preguiçosa natação".

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  3. Mimi - Se for aquele amor incondicional de que me falava outro dia...

    Levadona,acho o cara o cara! Não adianta! haha! Mas ó, quanto aos ombros, que ninguém se preocupe! A natação foi preguiçosa, mas são como planta, se os amigos os molham com regularidade...

    = : )

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  4. Complicando Freud, por Gabriel Maia. hahaha...

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  5. Haha! Imagine Segismundo dizendo em alemão com sotaque inglês em alguma esquina de Manhatan: "Love around!"

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