Para Tom, meu pequeno pugilista.
De cara na lona,
prona, supina.
Não liga pros golpes da vida.
A vida é lutar!
Lutar não é enlutar.
Pra tudo há a hora precisa.
E a hora acendida
é a hora de brilhar.
É de aproveitar a correnteza,
a hora acesa!
E o rio corre
sempre para amar.
E amar é dar sua lição.
A vida é a coisa mais rica.
Viver não é nunca vão!
Não é nada de que se desista.
Deve sempre ser revestida
com o ouro do Tempo.
Só há Tempo áureo aproveitado.
Coitado do deitado de lado!
Coitado do plangente!
O que somos é insurgentes.
A vida impressa em sustos
não chega a sustar a gente.
O campeão não vê derrotas.
Derrota é luvas depostas.
Derrota é não se assumir.
E se o sofrimento não se sumir
vai-se somar ao trajeto.
E a bala no peito de agora
é o projétil que vai
catapultá-lo a outras chances.
Todas bem aproveitadas.
O que não sabia disso...
...eu não sabia nada!
(E ainda bem que nossa raça
só sabe falhar em desistir.)
Meu filho, é pra sempre vê-lo sorrir!
Seu sorriso é meu patrimônio.
E vai sempre me vestir.
Olhos brilhantes
como sempre os escolho,
em você e amores que colho.
(Eu sempre, de agora,
bem escolhi.)
Meu filho, sempre juntos.
O que é passado, presente, futuro?
É eterno estarmos unos.
Em qualquer agora e aqui.
Recife, 23/6/2019, 16:37h.
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