Para Tom, o corujinha.
De pincel atômico verde na mão,
diante de um quadro branco-paz.
Veio dar aula, breve e profunda,
de valor inestimável da vida.
A cada investida ceifadora
uma resistência.
A vida nem sempre abriga
se nos falta insistência.
Acariciou com seu gesto
os trânsfugas.
A vida não é desistência,
a vida é instâncias!
O instante é professor.
Honrar o que Ele nos deu
é honrar o Pai.
Sobretudo onde haja dor.
Tourinho indomável das alas,
vai agora, de fato, a coruja.
Na hora certa de depor as luvas,
de se reunir aos nossos outros.
Volta pra casa,
sempre sorridente.
Nos ombros do treinador,
a brandir seu cinto de ouro.
Meu filho eu sou o céu
em que você é estrela.
Muito maior que o Sol,
e acesa por dentro.
Nada faz o homem de maior,
nenhum engenho.
Meu filho, somos o natural!
Te espero em pouco no vento!
RECIFE, 27.6.2019.
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