Embalava-me o sono
o desassossego.
Porque o quis dissecar,
pesquisar, compreender.
Eu quis acautelar-me na torre,
para que o que em si fosse mau
não me atingisse a fronte.
Mas qualquer castelo,
medieval ou mais moderno,
que decrete, à perpetuidade,
o levantamento da ponte
já não a tem levadiça mas enguiço.
(E quem quer isso?)
O amor se não flui não é.
A mente mente se rente não traz o coração.
Este a depura e nada salva,
que o cérebro é um labirinto.
Não é novo o que digo e não minto,
aceite a massagem sem palpitações.
É meu palpite.
É meu alvitre.
São minhas felicitações.
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