senão para o canto?
De que me vale agitar-me tanto,
a tantos?
A paz faz-se convulsa
por estes cantos.
A paz que não espera tanto,
derrama-se caudalosa pelos nortes todos da bússola.
A paz vai de Marte à Rússia,
tudo tão beligerante!
Tudo pelo sabor inédito do instante
(e ainda assim tudo com'era antes?)
Separaram-se Céu e Terra?
Não o enxergo!
Talvez por eu ser cego
(e por ser nisso confesso)
Mas de um vê-se o outro
o tempo todo.
Não se vê mesmo outra coisa.
Um desejo que se impõe não é escolha!
E a imposição mata a coisa toda.
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