Como quando criança,
procuro formas nas nuvens.
Procuro formas na Lua
e procuro formas de,
na rua, não me deformar.
Molda-me o Tempo.
Moldam-me circunstâncias
e moldam-me, um pouco, instâncias
de meus colegas detentos.
Mas o que quero é livramento
de tanta conformação.
Eu quero achar o sustento
na minha recordação.
Tudo já estava na criança
pedindo burilamento
que se confunde com o que,
no tempo,
quer me descaracterizar.
E olha que, sim, me mudo.
Me mudo do que me fere,
mas não me calo,
que quem me cala não consegue
ouvir o que quer-se confessar.
Não me confundo com distração,
refundo-me na convicção
de que atrelado ao melhor de nós
vou deste para o melhor.
O melhor que me é dado ser.
E como o futuro é na União,
conto muito com vocês.
Abraço.
Regaço.
Concurso.
Tudo fica mais fácil
se todo mundo quer junto.
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