Me acusa com injustiça!
Não quero matá-la,
quero que viva!
Quero que se imbua
muito, disso que é a vida!
Tanto a ponto de cuspi-la.
Cuspi-la a todos!
(que é reparti-la!)
Por que alvejado por isso
que de tão óbvio é tão claro?
Por que tanto me encantar
do preto, do moreno, do escuro?
Disso tudo que lembra a noite e sua abrangência,
que é um apuro!
Bem urdido e inevitável,
meu desejo é incansável
nas valências de Valença,
que antes soube o segredo
e soprou-me a sentença:
Não cansa.
Não para.
É moto contínuo,
e é de minha lavra
esta confissão na madrugada,
que aqui assino e alvejo a noite
de só escura em estrelada.
Do que mais gostaria
era de alcançá-la!
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