quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

À PAZ (Ciúme)

Tenho a paz,
mas sabe se fazer buliçosa.
É meu talento de última hora,
contra a mão da evolução.

Olhar pra trás nunca foi maior atraso!
Um passado duramente remarcado
na pele de quem não o viveu,
e foi autora de outras alegrias.

A paz se s'aquece me esfria,
frieza cadavérica,
da morte da antiga alforria.

Paz, eu vou no seu encalço
pra fazermos melhor negócio,
de que a escravidão não se ria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário