quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

EMBLEMA

Morena,
você é o emblema da minha distração!
Quando seu sorriso assoma,
quer o imagine,
quer seja o fotograma,
já de nada sei!

Esqueço o que queria.
Esqueço o que pensei.
Só penso em cobrir as distâncias
que por você percorreria.

Pode ser que você ria
ouvindo esta confissão,
que de tão banal chega a ser tola,
mas se veste de poesia.

Porque tenho a estranha mania
de querer fazer de tudo verso.
Ocorrem-me se me confesso,
ocorrem-me para a alegria.

Curam-me as tristezas,
poupam-me da apatia.
E fazem-me adivinhar
o que por si se nutria.

Mas já não quero estes versos!
Quero te ver chegar!
Quero poder te cheirar
e afagar seus cabelos.

Quero por uma semana
feita de dias inteiros!
Formados por horas sem fim,
recheadas de desejos!

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