Te dou cartão verde, babe!
Carta branca!
Vem com essa fúria e me desbanca!
de ter sono
e me impõe o que eu,
se dono,
lhe imporia de bom grado!
(Bom grado ladino,
te olhando de soslaio.)
E a mão de frente
e ele, meu sócio,
bem rente!
Rente,
que quente rende mais!
É a dura realidade!
(Esse capitalismo me atrai...)
Sou corporativista,
ativista do corpo.
Sou CEO das coisas celestes.
(Me coube esse pouco!)
As ações que sobem e descem
com mais desenvoltura
são as minhas mãos te pegando.
(Pegando-te pela cintura...)
Dessa dança não me furto,
mesmo sendo pé duro.
Esse talento me alcança,
esse na infância obscuro.
Gabriel, anjo do xote!
Do arrocha, do baião.
Tudo que o leito comporte!
Concede-me a dança...e a mão?
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