A farristinha faz folia no meu peito.
Fitas de cores vivas,
sombrinha em punho,
é tudo frevo!
(Fico fevereiro e não me atrevo a resistir!)
E quem disse que o sossego
era o que eu queria aqui?
Meu coração é palco,
e eu digo, sem medo e bem alto:
EU GUARDO O SEU CAMARIM!
Faz a aorta de porta e adentra o recinto,
que os ventrículos são ventríloquos
da sua interposta expressão.
Fica tudo subvertido!
E daí?! Eu me divirto!
E pra que mais um coração?!
Mas a moça não pula
(me esquecia...)
Vou reinventar a folia,
e há de ficar tão bonita
que decerto me presta adesão!
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