sábado, 15 de agosto de 2015

FREVO MULHER 2

A farristinha faz folia no meu peito.
Fitas de cores vivas,
sombrinha em punho,
é tudo frevo!

(Fico fevereiro e não me atrevo a resistir!)

E quem disse que o sossego
era o que eu queria aqui?
Meu coração é palco,
e eu digo, sem medo e bem alto:

EU GUARDO O SEU CAMARIM!

Faz a aorta de porta e adentra o recinto,
que os ventrículos são ventríloquos 
da sua interposta expressão.

Fica tudo subvertido!
E daí?! Eu me divirto!
E pra que mais um coração?!

Mas a moça não pula
(me esquecia...)
Vou reinventar a folia,
e há de ficar tão bonita
que decerto me presta adesão!

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