domingo, 23 de agosto de 2015

DE RECREIO

Não me leio, não me vejo,
não sei o que andei falando.
Sou poeta de recreio,
não de se estar estudando!

Por isso o que escrevo à beça
não traz a beca ao formando.
E se escrevo sem estudo
eis tudo! Do que estou reclamando?

Não reclamo de não ser enquadrado,

dissecado, decantado em teorias.
Pretendê-lo me faria escravo,
e eu só pratico alforrias.

E viva o poeta forro!
O poeta bobo, arauto da alegria!
Só disso precisa o povo,
e não de estorvos de Academia!

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