Para Cris Baianinha e Milinha
Não penso muito longe
quando penso a alteridade:
quero que as amigas tenham
quem as mereça de verdade!
Quando as penso não me alheio,
e peço mesmo coisa pouca:
que quem as tenha, de felizes,
as deixe nada menos que loucas!
Quero mesmo que se estranhem
ao se verem tão risonhas,
tendo perto quem lhes deixe
belas flores sobre a fronha.
Querer vê-las só sorrisos
é egoísmo (eu computo),
porque arquearem os lábios
é visão de que me nutro.
Também delas me benfaço,
de irradiarem felicidade,
e de vê-las dizerem à tristeza:
"Dê-se pressa, faz-se tarde!"
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