E me esquivo com cuidado
das aldravas da loucura,
essa porta sempre escura,
que encostada sei que se fez para se abrir.
Não abro o presente antes do tempo,
e até antevejo o ressentimento
por ser brindado com o que eu não escolhi.
E ninguém sabe o que surge,
se é liberdade o que ali se urde,
ou se com isso se abrevia o que se vive.
Paris, setembro de 2013.
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