quarta-feira, 26 de junho de 2013

FAGULHA



Moro na canção. E aí tampouco me alcançam maldições. Aí estou protegido e o desespero só se apresenta para se dissolver. Com a mesma rapidez surge e é superado por uma irresistível alegria. É uma alegriazinha qualquer. A de saber que pássaros cantam e o sol irradia e que em algum lugar uma amiga me oferece balões coloridos. São pequenos e não me vão levar daqui  mas, arrebatado, me transporto.

E as estrelas eu as desenho pontudas, mas, se terem pontas não me ajuda, não estouram meus balões. E as nuvens são felpudas, são o espaço de aventuras, ou de uma travessura doce. Pirulitos, picolés e um carro em marcha-a-ré porque, sim, "lhe oferecemos carona". (Driver, follow no car!).



E o mundo é mesmo uma bola e quanto mais rápido me afastar pelo outro lado mais rápido retorno aqui. Mas o dia será já outro e passados os erros que cometi. E que miseráveis que nada! É pra frente que se anda, e tanto faz se na França que em Victor Hugo colhi.

Chorei, chorou e vamos sorrir! Eu me permito, eu me consinto, e me felicito assim. E o disco, de tão bom, acaba e começa de novo. Agulha, fagulha, e só som aqui!

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