quinta-feira, 13 de junho de 2013

REFULGENTES


Há tempo,
ainda que não o peças.
Há (eu os vi),
velhos poetas.

O tempo existe,
tu o terás de sobra.
Quiçá aprendas o ofício,
concebas tua obra.

O caminho é ainda longo,
deve dizer a linha na mão.
A mesma mão que poupavas
a quem a pedisse.
A mão, ainda, do “sim”,
do “sim!” que jamais se disse.

Empunha a pena!
Dá-lhe serviço!
Ninguém disse que haja crime
em só te ocupares disso!

Se o fazes e o espalhas,
talvez ajudes alguma gente.
E os verdes?
Cada vez mais variados,

refulgentes!

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