sábado, 28 de abril de 2012

Ô Monde! Au Monde!




Diz o Mário a esse outro Andrade mais nosso para  não descuidar dos prazeres carnais. E de fato, se se escreve a partir da vida, não para partir a vida (repartir a vida?), ou para a parir. A vida puta nenhuma pariu. Ela está. É? Não! Está! Esta. A mesma e sempre? Não!


Tente! Tanto, tanto, tanto tenta, a atentada, que esquenta e consegue. E comigo segue ou sou eu que distinto de instinto a sigo, instigo, consigo. Mas que enlace o da madrugada!

E tenho sempre preferido o enlace da madrugada. Esse que como este não resiste ao sol de que na verdade precisa para, posto, deposto, dar posto de novo ao que nos dá guarida.



Mas aonde vamos, gente sumida? Qual guarida! Se o que queremos é travar o bom combate e não o que trave a vida! 


Envida então o esforço de deixar, a intervalos, a melancolia mal parida! A melancolia, mal parido. Vou nascer de novo, agora rindo!

Agora indo...


ps: Perder por mais vida só algumas letras. Tornar Oscar really wild e verter Virginia into ferocious Wolf!



Um comentário:

  1. Informou Fleurzinha: "Esse menino, dos quatro, foi o que não nasceu chorando. Gastou o médico lhe dar uma palmada".

    Acho uma sabedoria inata essa de gastar uma palmada pra chorar. Quanto a rir, este modelo não vem com dentes de fábrica. É a vida que os vai tornando necessários.

    ResponderExcluir