terça-feira, 10 de abril de 2012

De Extinto



Não comecei dedicado, mas na dedicada. "Dedicado a Mathias Rust, e sua solitária invasão do espaço aéreo soviético". O exército de um homem só! De saída pareceu-me o exército de apenas um homem. Só depois vi que... Só, depois, vi que era o exército de um homem a penas. 

Camicazes incapazes de ir à luta! E aonde a potência? Giratória! Demolidora! Furtar-se a juízes tornando legais todas as jogadas, sem bandeiras, indistinto. De instinto...

"Ando Só" martelada demais. Só eu sei por onde andei; pra onde ir, ninguém. Mapa dos meus passos? Sem chance! Tchau radar! Em quartos de hotéis espelho retrovisor futuro... Nowhere man...just sees what he wants to see...cego!

Nasce só. Morre só... Só  nasce...e morre. Pó!

Batalhas de ICBEU, lonely x alone. Escala? Diferença qualitativa... Disputada a quem mesmo? Pó! A esmo... A paixão vernacular é que o explicava, é que o explica. A celeuma, barafunda!

Helder, Dourado, Lobo...Devo inscrever-me em uma tradição?! Mas quem ma defere? Quem in? Quem fere?

A vontade besta de distinção que vai em chamarem algo "exclusivo". Que exclusividade na oferta aberta? O positivo que vai em chamarem-no "singular"... A estranheza ainda atrativa em chamarem-no "suis generis", e o patético em chamarem-no "solitário". Só! Pó!

Solitária cresce e te toma a porção mais... o seu mais...intestino! E eclode! 

Mas dizem que quem chama não resta só. Bobagens! Só chama o só. E até quem chama... até quem em chamas... Pó!


"Eu não seria o que sou sem minhas repetições"
                           Nelson Rodrigues
"It's all over for the unknown soldier"
                             Jim Morrison

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