Toda canção de amor
grita o teu nome.
Parece luto.
Parece fome.
Não parece nada
de que se reclame.
Às vezes me aquece,
às vezes consome.
Queria esquecer como te chamam,
e como te chamei.
Já não uso palavras
(abafo o que suspirei).
Que tipo de engano é esse
que, comprovado, me desengana?
Todos!
(corre a fama...)
"Só não erra quem não faz",
dizia a chefe.
E eu fiz minha cota
(é inconteste!)
Vou dormir que ganho mais.
É melhor que chamar.
Ou "quem não chora não mama"?
Já tanto faz!
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