A noite não acaba sem que a alma
exale o doce odor da esperança,
que lembra os dias claros da criança
que brandia sua flâmula limpa e alva.
O estandarte da paz dos dias idos,
em que a calma sempre dominava
as horas em que o medo fustigava
com as lembranças do já acontecido.
Mas a vida é sábia e próspera.
E sabe esperar a cada dia
o ressurgimento do Sol.
Até que o equilíbrio conquistado
seja docemente demonstrado
com paz da aurora ao arrebol.
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