Tenho tanto amor em mim
que me condena,
que se condensa e choro.
Um copo de água com sal
pra ver se melhoro.
Um pouco de praia em cristal,
um pouco de mar num copo.
E me pergunto por que o borrão
não entra, ao acaso,em foco.
Numa visão clara, diáfana, idílica.
Uma renovação, constelação mirífica.
E me lembro de olhar as estrelas,
de contemplar o cosmo.
E que há cosmos em mim,
e que adentro tudo posso.
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