Foi uma lenta agonia,
dessas que o dia não vê.
Como a da escravidão
que ainda nos desgraça.
A morte dá-se de fato,
não importa que se decrete.
Como com nascimentos
assim também acontece.
Mas se a respiração cessou,
se a janela não embaça,
é melhor livrar-se solto
como a pedra na vidraça.
Que não se sabe se fuga
ou se, no instante, invasão.
A morte queda parada.
A vida que pulsa, não.
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