Que importa se a desoras,
ou se às onze.
Calo do pouco que se pode dizer
do muito que se sente ( e esconde).
Um mundo ruidoso silente,
em que só soa o que não importa
e emudecem os plenamente.
Não existe encruzilhada,
encruzilhada é escolha.
Às vezes só gente vazia,
só gente muito outra.
E se vaga.
E tudo é acidente.
E quem acha que decide
na verdade não assente.
Assente na ilusão,
e há quem se diga feliz.
Esqueçam tudo que disse
(de tudo nada eu quis).
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