Para Tom
de sentir escapulir-me
essa coisa colorada.
Gosto do tubérculo batata,
tão apreciada, certeza.
Tão feia se desenterrada
e disputada quando à mesa.
Gosto da cenoura,
de vitamina A.
De que faça bem pras vistas,
pra que eu tudo possa olhar.
Gosto do tomate,
e de que na verdade seja tão pouco.
E que não cansem de amá-lo
os muito chegados a um molho.
Mas não gosto de repolho,
fica sendo coisa de alemão.
Sei que traz o bem em seu bojo,
mas me maltrata a visão.
Verdes que vos quero verdes,
como vos quero amar!
Mas só com alface e brócolis
é que gosto de cear.
Não sei porque falo disso,
deve ser hora do almoço.
Então largue a caneta, menino!
E faça seu próprio alvoroço!
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