Para Cris Azevedo,
com imenso amor fraterno.
Queria mesmo era Minas de sal,
que é o que a baiana tem;
além de saudades de mim,
como não as tem ninguém.
Digo-o, modéstia às favas,
porque já o vi muito no sorriso
bonito com que a moça me brinda,
quando visita o amigo.
Disse o maior de nós
que as Minas são mais bonitas de longe;
não queria que fizesse escola!,
não gosto quando a moça se esconde.
Cadê você pra me promover
de Don Juan a Renoir,
e derrubar-me de novo ao primeiro
depois de eu muito canastrar?
Acho que só a moça me entende
antes mesmo de eu falar.
Aqui também se tem rede!
E amarela! Posso provar!
Quero provar de novo
de seu sorriso diário.
Amigo eu fito de frente
(muito às vezes de soslaio!).
"Venha!" Eduque-se, "ordinária!"
Mas eduque-se pobre, de Gibi!
O livro seria mais nobre,
mas esse eu nunca escrevi.
E te digo que "amigo é casa!",
seja casado ou solteiro;
então passe nesta sua casa,
pra papos sérios e recreios.
"A Bahia é que é o cais,
a praia, a beira, a espuma",
mas aqui está sua matrícula:
devolva-nos a escuna!
faz a gente querer bem.
A Bahia tem um jeito terra..."
Ora, terra aqui temos também!
Você é "a cor que lá principia,
e que habita em meu coração,
e que habita em meu coraçaõ,
e que habita em meu coração, êêê..."
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