A Academia diz "Vejamos!...",
e "Alvejamos mais um!
Não inovou em nada,
vá-se à vala dos comuns!"
O que a Academia não sabe
é que trabalho na repartição;
não há nada mais natural
do que ver comum meu pobre quinhão.
A poesia é um prédio público,
mas há santos que canonizam o púlpito.
Pregam-se no altar da apreciação,
e já nascem sepultos os que são o que são.
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