quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sorte e quinze



                                                                                               Para Octávio, meu irmão dê coração e de mente




La montre nous montre:
C'est l'heure de vivre!


Às sorte e quinze me levanto
E tomo o café pra ter à escola

A escola não é bem um bem da gente
Mas, lépido, vou contente


E penso nessa outra gente contente
Gente de que sou tão diferente
E pra que só servem bens bem seus
E seguem esse credo outro
Credo! em que sou ateu


É bem como diz o Octávio
Casa grande, carro do ano
Mulher- troféu, tudo importado
Nada mais lhes importa
Pensamento abreviado


Abreviado me veem
Em meu tempo de sorte
Mas o que vejo é a eles
Às quinze para a morte
Tomando café, o último
Sem eira nem beira de norte




Yeah, I know what's gold

Exactly those things night cannot behold




2 comentários:

  1. Do caderno verde para o mundo, projeto publicação mode on ! esse é dos que me fizeram dizer ali na hora que gostei, e muito ! não que não tenha gostado de todos os outros, só não foram tão imediatamente associados ao sorriso, precisei de uns 15 minutinhos =P

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