segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ar de Dezembro

"A gente corre pra se esconder
  E se amar, se amar até o fim..."


Só não vejo que crime é amar
E na noite deixar-se
Diante de relatos 
Tórridos como nunca antes
Contaminar-se do desejo


Se nos amamos todos
Se esta quer aquela
Aquela, aqueloutra
E aqueloutra a mim
Não havendo no jogo juiz
Não é difícil adivinhar
Nem é possível censurar
O fim do só
Começo


Pra quê, Senhor!
Amigas de tanta beleza?
Não fossem ao menos prova
Tão nítida da Tua destreza
Mais fácil a castidade
E a calma de louvar-Te!


Arrependido?
Ardo!





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