domingo, 13 de maio de 2012

Célula Mater (Ei, mãe! Quem precisa exatamente o de dizer?)




A durabilidade de um Orlando, e não sua dura habilidade. Vence o desejo tempos que venceram a substância, já agora inacessível. Woolf e quiçá depois Clarice. E vou conhecendo-a através do pra que olhava. 

"Limítrofe", limítrofe... A palavra rompia o silêncio e ecoou algumas vezes nos meus dias e fê-los claros e, claro, turvos. Um enigma. Ou poderiam maternidade e a vontade de exercê-la a bem domar forças alhures tão indômitas e aqui recônditas? Porque outros debordaram por ela. A verdade não existe para ser sabida, porque só toco o "pra que olhou", sem que jamais ma vá tocar a sorte de saber como tocou de volta.


Fui tocado, escorraçado dessa possibilidade. Ninguém me pode dar testemunho mais lauto do que o banquete que ainda já agora está em minhas prateleiras. Sobreviveu-se. Mas talvez se tenha passado agravada.

Talvez me faça forte o aporte, a mim, do que nela a maculava, porque imigrante. Mas é em mim emigrante. Melhor! Won't ever dwell. Foi o que me foi bastante para que não me tenha ido. Debordei. Sobrevivi à ultrapassagem das minhas fronteiras, refundadas, agosto, em termos em que não pudeste, julho.

Juro! Há gosto!

Nunca fui exata mente. O que dizer?

2 comentários:

  1. "Maior que a imensidão da paz
    bem maior que o sol"

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  2. Pode-se escolher entre afundar-se pelo que se foi ou mergulhar-se no que ficou. Mergulhe!

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