terça-feira, 16 de julho de 2019
CHAMA-ESTRADA
"Chama açoitada
pela ventania das circunstâncias adversas".*
Segue em seu lume.
Segue em seu prumo.
Dá testemunho das coisas claras.
Como quem sabe
de que bifurcações se faz a estrada.
Como quem sabe que a estrada não erra.
A estrada só erra se se arreda.
Se se esquiva ao enredo.
Se está vista...
e finge que não veio.
Porque o próprio da estrada é dar passagem.
É abrir caminho,
por ser o caminho aberto.
A riqueza que veio
pelo veio entesourado da construção.
A que deu guarida ao esforço,
premiou o empenho.
A estrada é de um otimismo ferrenho!
Suave se abre sem se impor.
A estrada não exige louvor,
nem sabe que é louvável.
A estrada leva, e isso a contenta!
E se outra estrada se lhe concatena
tudo progride a caminho.
E é a caminho que estamos,
meninos do entendimento
esperando a hora do anjo.
A harpa está dada desde tempo imemoriais.
E agora que a reconhece pode tocá-la.
E o mais...
A mais!
Sim, sim!
Há mais!
*Frase de Emmanuel pescada de "Tarefa Espírita", no livro "Seara dos Médiuns".
Para Fá, e para todos tocando-ouvindo a marcha estradeira.
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