Não há travas nas velhas palavras.
Nossas batalhas seguem as mesmas:
Driblar alguma tentação,
por comida sobre a mesa.
Evitar comportamento malsão,
ser presença benfazeja.
A chave em si não é jamais má,
embora possa ser enganosa
para a porta em que se está.
Nem todos os caminhos levam aroma,
alguns não estão perfumados.
A chave abre um momento
num tempo aprazado.
Não leia mais do que diz a letra,
principalmente se não é o bem que lhe permeia.
O farisaísmo ainda martela muito,
mais sobre os outros do que sobre si.
O juízo que se faz sem amor
passa longe do que Ele quis.
Cuida de ter mais lugares à mesa,
em vez de franquear migalhas.
Ou vão faltar dedos que te minem
a sede que te abrasa.
(Dedos te acenarão de longe
e não serão mina de nada).
Esquece o linho.
Esquece o ouro.
Veja quanto falta ao outro!
É o montante que te sobra.
Também o resolva enquanto estão no caminho,
nada de ao depois o de agora.
Se é poder o que te corrompe renuncia-o!
Aquisitivo.
De força.
Da toga!
Esqueça o nodo de antes,
medita no de agora.
A água te lavou no renascimento.
É d'água seu caldo de cultura.
É n'água o seu fermento.
Em cada passagem uma nova lição.
As vastas passagens dos livros.
Tuas bastas passagens no chão!
Intuído em 13/10/2018, o Centro Espírita Oriente, em Belo Horizonte.
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