A chama não tem pavio,
é olímpica.
Nasceu-me aqui por cima,
é o que se proclama.
E me pira,
se consome.
Porque se chamavam os homens
que não têm nome
querendo-se-lhes roubar a face.
Mas a vida não se entrega,
nem se entrega a arte.
Da vida somos zelosos,
zelosos contra os dos tramares
ou outros quaisquer furiosos.
Não tem preço um dia
que da vida se perde.
"Ora, como se atreve?!"
É fácil se há trevas!
Eu quero a sorte,
o trevo mais bonito!
Mas sinto que tremo por tê-lo dito,
mas é de indignação.
Pro abraço braços e mãos.
Não tenho nada pro fuzil!
Não tenho nada pra essa merda,
nem tem o Brasil!,
na candidez de sua velha infância.
Se não quer vermelho não haja sangue,
ou desperte para o bumerangue!
Desta mensagem ninguém se cansa:
Eu falo desde a fraternidade
e meu nome é ESPERANÇA!
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