O bebê é índio,
ameríndio,
asíndio.
O bebê é africano.
Ninguém decifra o bebê!
(O bebê é lituano?!)
O bebê é "o".
E que diferença se fosse "a"?
Nos dias que correm
(corre-se mais que nunca!)
diz-se que se pode optar.
O que muda do lado de dentro
com a mania de classificar?
John queria sem fronteiras
sem credos, sem limitações.
Joana queria a Humanidade inteira,
só uma prece toda oração.
Apenas o bem.
Apenas a paz.
Concórdia bem-vindo ao mundo
seja a-moça-ou-o-rapaz.
Temos todos todas as cores,
o que quer que transpareça.
Muita riqueza é oculta,
e muita vez frustra o que se apresenta.
Fica o convite para sermos essência,
baldo o esforço de aparentar.
Como inútil toda ciência
que não puder nos aproximar.
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