domingo, 9 de setembro de 2018

CASUAL

Encontro casual,
ventos cibernéticos.
Quis pegar no meu pau
sabendo-me não atlético.

Apenas Galo doido,
pra cobrir sua porção galinha.
Gosta que lhe vá por baixo.
Gosta que lhe vá por cima.

Gosta que lhe puxe os cabelos
e faça o que der na veneta.
Eu não sei se lhe chupo os peitos
ou se lhe sorvo a buceta.

Minha vontade mais aferrada
é de lhe dar satisfação.
Enlouquecê-la sem palavras,
distribuir o tesão

que não me deixa trabalhar,
com aparência de estorvo.
Pra que portão se vou arrombar?
Cadeado se me faz ferrolho?

Não tenho trabalho,
tenho orifício.
Vendo a moça tão aberta,
levo  o rosado pincel
e a cubro com cores de festa. 

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