segunda-feira, 2 de setembro de 2013

NO AEROPORTO

Mais uma vez no aeroporto.Comecei tarde na brincadeira e nunca é completo o conforto. Viagens. O Quintana dizia que eram mudar a roupa da alma. Não é  pura alegria, calma!Há um breve receio. Pra mudar a roupa da alma é preciso despir a que se leva, e eis a alma desnuda. Se eleva? Vejo agora que sempre houve dois dedos de medo em tudo que estimo. Adoro andar por outras partes, mas há um receio em alcançá-las, ou em tentar alcançá-las. Memórias de soçobrado? Pode ser... A alma mesmo desnuda tem aí alguma coisa que a distingue, algum sinal. E às vezes me sinto como intuindo sinais de mais daquilo que me marcou. Viajar é mesmo um pouco como amar. Vai-se tecendo a viagem e sem ter nunca estado pronta vê-se um dia terminada. Mas há um impulso,e tenho que me lançar. Até mais!Até muito mais!

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