Paris, 16 de setembro de 2013.
Calhou de eu estar sozinho em um café de Paris, esperando a sessão de cinema. É-se o mesmo em todo lugar. Pelo menos quando se está só de passagem. E onde é que se não está só de passagem? bom, pelo menos sou o mesmo em toda a parte, pelo menos se me grafo em português, e só me grafo em português, esta pátria portátil que nunca me abandonou nem me fez menos estrangeiro. As pessoas que passam são tão diversas quanto lá, mas de um diverso outro. Mas e o que comportam, importam-lhes os outros? Acho que Gessinger estava mesmo certo na cação: "O mundo é muito grande pra quem anda de avião, (mas) pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão".
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